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sexta-feira, 30 de abril de 2010

APÓS O PRÊMIO DE PAX CHRISTI, DOM LUIZ RECEBEU O PRÊMIO DE CIDADÃO DO MUNDO

D. Luiz Cappio, em foto de arquivo



Após o recebimento do prêmio Pax Christi, em outubro de 2008, o bispo da Diocese da Barra, D. Luiz Cappio, será homenageado mais uma vez. No dia 9 de maio de 2009, D. Cappio receberá na cidade de Freiburg, na Alemanha, o Prêmio Kant de Cidadão do Mundo, dado pela Fundação Kant.
Essa é a terceira edição do prêmio que homenageia personalidades que se destacam pelo engajamento corajoso na defesa de grupos sociais marginalizados politicamente e socialmente, a favor dos direitos humanos e em defesa das bases sociais, naturais e culturais da vida. Idéias inspiradas na filosofia moral de Immanuel Kant.
O evento homenageará também Jeff Halper, Professor de Antropologia e ativista de direitos humanos, que protestou contra a destruição de casas de palestinos na Faixa de Gaza e terá a presença de Richard Falk, relator especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Agenda política
Além do prêmio, a viagem de D. Cappio a Europa inclui uma agenda extensa de visitas e encontros que terão como principal objetivo retomar o debate sobre a transposição do rio São Francisco na Europa e o apoio solidário à luta em defesa do rio São Francisco e do Semi-árido brasileiro.
A programação inclui encontros com políticos, tomadores de decisão, representantes religiosos e a sociedade civil organizada, que na ocasião do jejum de D. Luiz Cappio, em 2007, apoiou maciçamente o bispo através do envio de cartas e emails. Na época foram mais de 20.000 manifestações eletrônicas de apoio encaminhadas ao gabinete do Presidente da República do Brasil e ao Ministério da Integração Nacional, órgão do governo responsável pela obra da transposição do rio. Estão programadas visitas às cidades alemãs de Frankfurt, Berlim, Bonn, Bremen e à cidade austríaca de Graz, juntamente com uma visita ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, na cidade francesa de Strassbourg.
A agenda inclui também a participação, no dia 21 de maio de 2009, no 32º Kirchentag, o mais importante evento religioso em solo alemão. Promovido pela Igreja Luterana, o encontro ecumênico é conhecido por ser um movimento livre de pessoas cristãs que, a partir de uma visão crítica, estão engajados na construção do futuro da Igreja e do mundo. Na sua última edição, em 2008, mais de 200.000 pessoas participaram.
“Os compromissos atenderão a diversos interesses, todos relacionados à questão ambiental vinculada à questão social, no Brasil e no mundo. O pano de fundo é a crise ecológica, manifestada pelas mudanças climáticas, que preocupa à Europa e ao mundo. É certo que questionaremos os agrocombustíveis, como o nosso etanol de cana, falsa solução para um problema muito mais sério e profundo que é o esgotamento do modelo de produção e de consumo, de desenvolvimento, de civilização”, relata o agente da CPT – Comissão Pastoral da Terra, coordenador de um projeto de apoio à articulação popular em defesa do rio São Francisco e assessor de D. Cappio, Ruben Siqueira.
Ele acredita que a repercussão da greve de fome está ainda se refletindo nas premiações que D. Cappio tem recebido. “O recurso da greve de fome nesses dois momentos demonstrou a crise de representação social e política que dificultou a expressão da sociedade civil”, reflete. Ruben acredita que a viagem de D. Cappio é o momento ideal para retomar essas discussões e a luta por outro tipo de desenvolvimento no São Francisco e no Semi-árido, o qual não comporta mega-obras hídricas.
Pensando nisso, o total desrespeito do governo aos povos indígenas será denunciado, já que alguns dos trechos da transposição afetam terras de nove tribos da região, como os Truká, os Tumbalalá, os Pipipã, entre outros. A idéia é lançar na ocasião uma campanha para pressionar o Judiciário brasileiro a julgar favoravelmente as Ações Diretas de Inconstitucionalidade que estão tramitando no Supremo Tribunal Federal contra a transposição e em defesa dos indígenas, e chamar a atenção das instâncias internacionais para essa questão.
A viagem será viabilizada pela colaboração entre Missão Central dos Franciscanos, Fundação Kant, Misereor, Adveniat, KOBRA entre outras organizações.

Dom Luiz Flávio Cáppio recebeu em Maio de 2009 o prêmio de Cidadão do Mundo na Alemanha




O bispo de Barra, Dom Luiz Flávio Cappio, recebe neste sábado, 9 de Maio de 2009, em Freiburg, na Alemanha, o Prêmio Kant de Cidadão do Mundo em reconhecimento à sua luta pelos povos do Nordeste e contra a transposição do Rio São Francisco. Este é o segundo prêmio internacional que o bispo recebe.
O primeiro foi o Prêmio Pax Christi, em outubro de 2008, na cidade de Sobradinho (558 km de Salvador). Para Dom Cappio, o prêmio é o reconhecimento internacional “a uma luta que é plural e em defesa da vida”.
Além de receber o prêmio, ele aproveita para divulgar na Europa a campanha “Povos indígenas em favor do rio São Francisco e contra a Transposição”, lançada no dia 6 de maio juntamente com as comunidades indígenas trukás, tumbalalá, pipipã e kambiwá, entre outras, na qual denuncia como a transposição do Rio São Francisco afetará a vida dos índios da região Nordeste.
O cacique Neguinho Truká, da Ilha de Assunção (PE), espera que a campanha ajude a resolver as questões indígenas que estão emperradas, principalmente quanto à demarcação das terras Trukás. Hoje existem 4.200 índios Trukás vivendo dentro da reserva da Ilha de Assunção e 1.800 fora da Ilha.
“Todos aguardam que o governo acelere a demarcação das terras. Fomos a Brasília e entregamos a carta-denúncia a autoridades como Marina Silva e discutir temas de interesse das comunidades indígenas como as construções de barragens, a transposição e o efeito do PAC em áreas indígenas”, afirmou o cacique.
Os problemas enfrentados pelos índios nordestino será levado ao conhecimento dos europeus por Dom Luiz Cappio. Na Alemanha e na Áustria, ele participa de atividades que incluem visitas a cinco cidades européias, encontros com políticos, tomadores de decisão, representantes religiosos e a sociedade civil organizada que o apoiaram na ocasião do jejum em 2007.
Dom Luiz diz que o prêmio é direcionado “a todos aqueles que estão em sintonia com a luta pelo São Francisco, como os vários segmentos sociais e as várias ONGs que lutam pelos povos do rio como as comunidades ribeirinhas, as nações indígenas e o povo quilombola”. Apesar de feliz com os prêmios ressalta que fica triste e indignado “com aqueles que estão cegos, surdos e se calam diante dessa luta”.
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a campanha tem intenção de pressionar o Supremo Tribunal Federal a julgar ações judiciais pendentes contra o projeto de Transposição das Águas do Rio São Francisco, em especial a que trata das terras indígenas afetadas.
A pressão virá através de um conjunto de ações que incluem relatórios, mobilizações e petição popular e entre as reivindicações está a realização de Audiências Públicas democráticas, para garantir o direito de participação popular na formulação e implementação das políticas do Governo Federal na bacia do São Francisco.
Uma das pendências a serem julgadas é a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4113 que aponta irregularidades cometidas no período anterior ao início das obras de transposição.
Segundo a CPT, a Constituição Brasileira, no seu artigo 49, a implantação de empreendimento que envolve terras indígenas, deve ser precedido de consulta ao Congresso Nacional. “As obras de transposição foram implementadas ignorando essa condição e 33 tribos indígenas estão sendo afetadas pelo empreendimento”, afirmam.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Poema de Antonio Juvenal (Tozinho de São José)

Município Humilde

Um município humilde, cantinho da felicidade,
Que sempre trouxe minério, como a sua eternidade,
Gentio do ouro é lindo, disso eu tenho certeza,
As florestas e suas montanhas completam a sua beleza,
Cachoeiras e cavernas presentes da natureza,
Cristal diamante e ouro potencial de riqueza,
mais não dar pra pensar que gentio do ouro está, em uma fase de pobreza,
minério saiu sem imposto é pouca arrecadação,
que vai faltando dinheiro saúde e educação,
terra de um povo humilde cheio de honestidade,
que trabalho o dia inteira com a força de vontade,
embaixo de sol quente, o que faltou em nossa gente, foi uma boa oportunidade,
todo dia a levanta vão para roça trabalhar,
se hoje enfrenta o pesado é por que lá no passado não poderiam estudar,
mas esse trabalho duro que caleja as mãos,
mesmo assim eles se orgulham dessa sua profissão,
por que e de sua terra que pra casa ele leva um pedaço de pão;
ciência e tecnologia aumentaram a exportação,
fez crescer nosso país e desenvolveu a nação,
mais eu digo com ternura ainda é da agricultura que vem a alimentação,
num país tão desigual eu ainda tenho fé,
quando um dia se organizar, jovens homens e mulher,
pela parte social assim Antonio Juvenal que mora em São Jose.

Poema: Antonio Juvenal.
Comunidade de São José

Fonte: www.cidadeouro.com.br

Indicadores de mortalidade e morbidade - Indicadores de cobertura, da rede assistencial e outros


Gentio do Ouro, Bahia, Brasil - Indicadores Demográficos e Sociais

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vereador Enéas solicita quadra ao Deputado Reinaldo Braga e com parceria com a Pref. de Gentio do Ouro é atendido - Construção ainda este ano de 2010

História de Itajubaquara

Os primitivos habitantes da região (serranias do Assuruã) foram indígenas de
ramificação da nação tupi.
O escrivão da Alfândega de Salvador, Belchior Dias Moreira, primeiro civilizado a penetrar no território, contou no seu regresso, em 1604, estórias a respeito da existência de montanhas de prata. Os exploradores que para lá se dirigiram, não encontrando as referidas minas, estabeleceram-se em diversos pontos das serranias, desenvolvendo a lavoura e a criação de gado.
Em 1836, com a descoberta de minas de ouro e diamantes, chegaram outros contingentes de exploradores. Formaram-se povoações entre as quais a "Gameleira".
Elevou-se à categoria de vila, com o nome de Gameleira do Assuruá, em 1890.
Após uma série de alterações territoriais e toponímicas, o Município recebeu a denominação de Gentio do Ouro.
O topônimo é uma referência à grande quantidade de gente (gentio) no garimpo do ouro.

Formação Administrativa
Elevado a categoria de vila com a denominação de Gameleira do Assuruá, pelo ato estadual de 09-07-1890, desmembrado de Chique-Chique. Sede na vila de Assurá.
Constituído de 2 distritos: Gameleira do Assuruá e São José. Desmembrado de Chique-Chique. Instalada em 09-12-1890.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Gameleira do Assuruá e São José.
Pela lei municipal nº 25, de 28-08-1922, são criados os distrito de Brumado do Assuruá e Guigós e anexado ao município de Gameleira do Assuruá.
Pela lei estadual nº 1.966, de 17-06-1927, é criado o distrito de Santo Inácio e anexado ao município de Gameleira do Assuruá. Sob ao mesma lei são extintos os de São José e Lagoa.

Pela lei estadual nº 2017, de 02-08-1927, o município de Gameleira de Assuruá passou a denominar-se Assuruá.
Pelo decreto nº 7479, de 08-07-1931, é extinto o município, sendo seu território anexado ao município de Chique-Chique, como simples distrito Pelo decreto nº 8546, de15-07-1933, é restabelecido o município com a mesma denominação. Reinstalado em 09-08-1933. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Assuruá, Brumado do Assuruá, Guigós e Santo Inácio.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1936, o município aparece constituído de 6 distritos: Assuruá, Brumado do Assuruá, Gentio do Ouro, Guigós, Santo Inácio e Tiririca do Assuruá.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1937, o município aparece constituído de 6
distritos: Assuruá, Brumado do Assuruá, Gentio do Ouro, Guigós Santo Inácio do Assurá ex-Santo Inácio e Tiririca do Assuruá.
Pelo decreto-lei estadual nº 10724, de 30-03-1938, o município de Assuruá passou a denominar-se Santo Inácio do Assuruá.
Pelo decreto-lei estadual nº 11089, de 30-11-1938, o município de Santo Inácio do Assuruá passou a denominar-se simplesmente Santo Inácio. e os distritos de Brumado do Assuruá passou a denominar-se Ibituane, Guigós a denominar-se Iguitú, Tiririca do Assuruá a denominar-se Ibipeba, Brumado do Assuruá a denominar-se Ibitunane, Guigós a denominar-se Iguitú, Assuruá a denominar-se Itajubaquara.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 6 distritos: Santo Inácio ex-Santo Inácio do Assuruá, Gentio do Ouro, Ibipeba ex-Tiririca do Assuruá, Ibitunane ex-Brumado do Assuruá, Iguitú ex-Guigós e Itajubaquara ex-Assuruá.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 6 distritos:
Santo Inácio, Gentio do Ouro, Ibipeba, Ibitunane, Iguitú e Itajubaquara.

Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, transfere a sede do município de Santo Inácio para o distrito de Gentio do Ouro. Sob a mesma lei é criado o distrito de Gameleira do Assuruá ex-povoado, criado com terras desmembradas do distrito de Itajubaquara.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 7 distritos:
Gentio do Ouro, Gameleira do Assuruá, Ibipeba, Ibitunane, Iguitú, Itajubaquara e Santo Inácio.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela estadual nº 1482, de 19-09-1961, desmembra do município de Gentio do Ouro os distritos de Ibipeba e Iguitú, para formar o novo município de Ibipeba.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Gentio do Ouro, Gameleira do Assuruá, Ibitunane, Itajubaquara e Santo Inácio.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Pela lei estadual nº 4566, de 05-11-1985, é criado o distrito de Pituba e anexado ao município de Gentio do Ouro.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 6 Distritos: Gentio do Ouro, Gameleira do Assuruá, Ibitunane, Itajubaquara, Pituba e Santo Inácio.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alterações toponímicas municipais Gameleira do Assuruá para Assuruá alterado, pela lei estadual nº 2017, de 02-08-1927.
Assuruá para Santo Inácio do Assuruá alterado, pelo decreto-lei estadual nº 10724, de 30-03-1938.
Santo Inácio do Assuruá para Santo Inácio alterado, pelo decreto estadual nº 11089, 30-11-1938.
Transferência de sede Santo Inácio para Gentio do Ouro alterado, pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953.
Gentílico: gentiense

Planta de baixo e telhado do Colégio - Solicitação feita pelo Vereador Enéas Ribeiro e atendida por Ivonilton Vieira


Solicitação feita pelo vereador Enéas Ribeiro é atendida pelo prefeito Ivonilton Vieira


Solicitação do Colégio de Itajubaquara e a Planta da fachada